Acho que deve ser normal ter dúvidas sobre nossa própria existência. São recorrentes questionamentos como "De onde viemos?" e "Para onde vamos?", e embora a ciência já tenha explorado essas questões em boa medida, ainda há margem para dúvidas, questionamentos e descobertas. Mas com a possibilidade bem real de começarmos a colonizar Marte, qual seria o impacto disso no tempo de existência da raça humana? Quão longevos podemos vir a ser? Se como eu, você for um otimista, sugiro desprezar para essa nossa conversa os possíveis Eventos de Extinção em Massa como impactos planetários e outros quetais. Sob "condições ideais de temperatura e pressão" (lembranças das minhas aulas de química), o ciclo normal de vida de nosso Sol tornará impossível a vida complexa em nosso planeta em um prazo de aproximados 700 milhões de anos. É tempo para chuchu, é verdade, mas a colonização de outros corpos estelares - luas e planetas - estende radicalmente esse limite. A existência da humanidade não estaria mais subordinada à de nosso planeta. Qual seria então essa nova derradeira data, e quando então o último humano irremediavelmente daria seu último suspiro? Especulo que haveria possibilidade de existir até pouco depois da Era Estelífera (para mais detalhes, clique aqui). É uma eternidade muito maior que aquela primeira, citada antes neste mesmo parágrafo.
Mas, e depois disso? Cientistas vêm pensando sobre o quanto o universo irá existir depois da morte da última estrela, prevista para daqui algumas centenas, talvez milhares de trilhões de anos. É só a partir desse ponto que o universo, para usar uma analogia grosseira mas adequada, termina sua adolescência com seus arroubos, explosões e todo aquele fogo, e chega à fase madura de sua existência, sem brilho algum, mas ainda com bastante vigor, como as futuras galáxias de buracos negros atestarão. Será a mais longa e de longe a mais demorada fase da existência de nosso universo.
O vídeo selecionado explica um pouco mais dessa história. E, dessa vez, as legendas em português estão à disposição de quem quiser e souber acioná-las. Divirtam-se e façam suas considerações na área de comentários do post.
Mas, e depois disso? Cientistas vêm pensando sobre o quanto o universo irá existir depois da morte da última estrela, prevista para daqui algumas centenas, talvez milhares de trilhões de anos. É só a partir desse ponto que o universo, para usar uma analogia grosseira mas adequada, termina sua adolescência com seus arroubos, explosões e todo aquele fogo, e chega à fase madura de sua existência, sem brilho algum, mas ainda com bastante vigor, como as futuras galáxias de buracos negros atestarão. Será a mais longa e de longe a mais demorada fase da existência de nosso universo.
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