por César Augusto F. Maciel
Os volumes da série Perry Rhodan narram uma história contínua que se inicia no
ano 1971 e avança progressivamente pelos séculos e milênios adiante, apresentando a história futura da Humanidade como
uma epopeia grandiosa e intrigante. Para
facilitar o acompanhamento da narrativa
por novos leitores, a série divide-se em ciclos de cerca de cinqüenta ou cem episódios. Cada ciclo forma um arco de histórias fechado em si: a partir de um novo ciclo, novas situações, ambientes e personagens são apresentados, até o seu desfecho
dezenas de episódios adiante.
Este resumo apresenta os principais
acontecimentos dos setecentos episódios
que compõem até o momento a série Perry Rhodan no Brasil. Embora não seja indispensável para o aproveitamento das histórias do novo ciclo “Afilia”, é uma referência importante para quem quer compreender os detalhes que norteiam atualmente esta fantástica e grandiosa obra de
ficção.
Abaixo um breve resumo do Ciclo A Partida:
No ano 1971, Perry Rhodan, major
da Força Espacial dos EUA, pousa com a
nave Stardust na Lua. Além dele, encontram-se a bordo o capitão Reginald Bell,
o capitão Clark G. Fletcher e o oficial
médico Eric Manoli. Logo após o pouso,
os astronautas descobrem uma nave alienígena acidentada e tornam-se os primeiros seres humanos a se encontrarem com inteligências estranhas do espaço — Thora e Crest, os representantes dos arcônidas, um antigo povo estelar. O tempo de
glória dessa raça alienígena, porém, pertence ao passado. Thora, a orgulhosa comandante, é um dos poucos arcônidas
ainda ativos e procura pelo misterioso
planeta da vida eterna.
Com os recursos tecnológicos dos arcônidas, Perry Rhodan funda a Terceira
Potência, um novo Estado que deveria ser
o embrião político da nova Terra unida, e
impede uma iminente guerra nuclear entre as potências da Terra. Além de Bell,
Manoli e Crest, ao lado de Rhodan estão
homens e mulheres que percebem estar
no limiar de uma nova era, marcada pela
Humanidade unida.
Alertados por um chamado de socorro dos arcônidas, inimigos cada vez mais
perigosos aproximam-se do Sistema Solar. Perry Rhodan consegue frustrar os
planos dessas raças alienígenas estranhas,
que queriam conquistar o planeta.
Surgem os primeiros mutantes, filhos
e filhas de pessoas que tiveram seu código genético alterado devido às explosões
nucleares ocorridas no Japão em 1945.
Essas pessoas especiais ajudam Perry Rhodan a defender a Terra dos ataques extraterrestres.
Para enfrentar as ameaças de forma
mais concreta, Perry Rhodan arrisca uma
viagem para fora do Sistema Solar e encontra-se no sistema Vega com as raças
dos ferrônios e dos tópsidas. Pistas depositadas ali levam ao planeta artificial Peregrino, onde Perry Rhodan e seus companheiros encontram-se com o Imortal — mais
tarde chamado simplesmente de Aquilo —
que concede-lhes a primeira ducha celular
prolongadora da vida. Dessa forma, em
1976 a idade biológica de Perry Rhodan é
mantida em 39 anos a partir de então.
Perry Rhodan, que nesse meio tempo
havia sido eleito para o cargo de administrador da Terra, começa a construir bases fora do Sistema Solar. Os avanços feitos pelos terranos — com naves construídas na Terra segundo os moldes arcônidas — atraem a atenção do povo dos
saltadores, os mercadores galácticos. Esse
povo percebe o perigo representado pelos terranos para o seu monopólio, e vários outros seres e raças também começam a considerar os terranos como um
problema — entre eles o robô-regente de
Árcon, que comanda o Grande Império
dos arcônidas degenerados com mão de
ferro. Para proteger a Humanidade das
ameaças de destruição, Rhodan faz uso
de truques e hábeis manobras de despistamento. O grande blefe ocorre em 1984,
quando ele encena a própria destruição
da Terra. Para os demais povos galácticos, a Terra não existe mais, e dessa forma Rhodan consegue utilizar os próximos
56 anos para consolidar o poder da Humanidade unida.
Valeu. César!
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