por Cássio Siqueira
13/03/2021
Lançado neste último dia 10 de março, o novo livro de Wendell Stein pretende uma análise multidisciplinar sobre um possível - e dessa vez, oficial - futuro contato com inteligências extraterrestres. No texto colaboram tanto nomes consagrados da ufologia como especialistas de áreas tão diversas como psicologia, direito, medicina e física, e cada autor procura extrapolar as influências de tal evento em suas respectivas áreas de atuação.
Convidado para integrar o corpo de autores, minha contribuição se dá no sentido de propor formas de melhorar as possibilidades de uma interação profícua tanto para os visitantes como para os terráqueos; ou seja, o que devemos fazer hoje para que tenhamos como resultado um bom ponto de partida - ou até mesmo o aperfeiçoamento - nas relações entre as civilizações envolvidas?
Para tentar responder a essa pegunta, claro que a influência de minha formação acadêmica - Análise de Sistemas - acabou cobrando seu preço, e senti-me compelido a adotar o método de análise utilizado em computação para: primeiro, buscar compreender o que são, como se originam e quais seriam as características das civilizações. Continuando, foquei na análise de diversos encontros entre diferentes civilizações humanas ao longo de nossa história, sem deixar de lado os alertas que vários autores fizeram em suas obras de ficção sobre alguns dos possíveis resultados desse tipo de interação - alguns deles até mesmo otimistas! -, com especial ênfase naqueles em que há diferenças tecnológicas mais notáveis. Finalmente, apenas então procurei extrapolar os riscos e oportunidades decorrentes dessa hoje hipotética - embora desejada por muitos - situação.
Claro que o livro resultante está longe de fechar questão sobre o assunto, mas cada autor tentou perceber o estado-da-arte de áreas de conhecimento que lhe são caras, e coletivamente propõem não apenas formas e métodos de aperfeiçoar o saber técnico de cada área face à situação proposta, mas também melhorar os padrões morais e éticos de toda nossa espécie. Idependentemente do quão raras as possibilidades de visitas extraplanetárias sejam, sinto que seja nossa obrigação enquanto raça sensciente almejar e buscar nossa rápida evolução tanto cultural como comportamental, preferencialmente de forma fundamentada na verdade - um conceito que anda meio fora de moda nos dias de hoje - e no respeito às diferenças entre os diversos grupos humanos, e até mesmo entre as diferentes espécies com as quais compartilhamos nosso precioso planeta.
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